segunda-feira, 8 de junho de 2009

Migrações

Estados Unidos
Os nativos americanos foram os primeiros habitantes humanos das Américas, tendo chegado àquele continente durante o Pleistoceno, numa série de migrações da Sibéria para o Alasca, através duma ponte terrestre que se teria formado onde hoje se encontra o Estreito de Bering. Povos nômades, estes primeiros imigrantes espalharam-se por todo o continente, ao longo de vários milhares de anos.

Brasil
No Brasil há quatro principais tipos de migrações: a migração que foi muito importante no período de 1850 até 1934; as migrações internas ou inter-regionais, que ocorreram durante toda a nossa história, mas assumiram maior importância após 1934, com o declínio da imigração e uma maior integração entre as diversas regiões do país; a migração rural-urbana ou êxodo rural, que se acelerou após 1950; a migração urbana-urbana, de uma cidade para outra, existe no Brasil e é bastante intensa, pois envolve o deslocamento de milhões de pessoas todo ano.

Estrutura Etária

Estados Unidos
Nos países nórdicos, a taxa de natalidade tende a ser baixa, e a esperança de vida elevada, portanto as pirâmides etárias geralmente são altas e estreitas. As pirâmides de países como os EUA, Canadá e o resto da Europa Ocidental aproximam-se do padrão nórdico, devido às taxas geralmente serem parecidas a aquelas destes países...
A taxa de dependência é uma fracção em que o numerador inclui pessoas novas e velhas, que provavelmente não estarão a trabalhar, e em que o denominador é o total da população. Os países pobres tendem a ter uma elevada taxa de dependência porque o número de pessoas mais velhas, comparado com o total da população, tende a ser elevado. Nos países menos desenvolvidos, a taxa é elevada por razões muito diferentes, o número de crianças, em relação à população total tende a ser muito elevado...
Para muitas comunidades rurais estabelecidas, pessoas de meia idade e em idade laboral podem sair para procurar emprego noutros locais, e isto reduz um pouco a pirâmide nas categorias do meio. Contudo, isso pode variar, se homens migrassem mais que mulheres, o lado esquerdo seria menor do que o lado direito. Se deixarem as crianças para serem criadas pelos avós, então as categorias inferiores serão mais largas, o que contribui para a taxa de dependência da comunidade de onde vieram.

Brasil
A estrutura etária de uma população costuma ser dividida em três faixas: os jovens, que são do nascimento até 19 anos; os adultos, dos 20 anos até 59 anos e os idosos, que vai dos 60 anos em diante.
As nações que possuem há varias décadas baixos índices de natalidade e de mortalidade, e uma expectativa de vida elevada têm a grande maioria de sua população na faixa etária dos adultos, uma porcentagem de idosos relativamente alta e a faixa dos jovens entre 30 a 35% do total da população. Já os países subdesenvolvidos, têm a maioria da população na faixa jovem e a faixa dos idosos bastante reduzida.
No Brasil, segundo os dados de uma pesquisa realiza em 2005, a faixa etária dos jovens é de 46,5% do total, a dos adultos de 46,4% e a dos idosos de 7,1%.
Nas últimas décadas, ocorreu um aumento da terceira idade e dos adultos e uma diminuição na porcentagem de jovens, pois em 1950 a distribuição era a seguinte: 4,6% de idosos, 43,1% de adultos e 52,3% de jovens. Isso aconteceu, em decorrência da diminuição das taxas de mortalidade e natalidade e do aumento da expectativa de vida. Apesar dessa ligeira alteração nas porcentagens, o Brasil ainda pode ser considerado como um país jovem, no sentido de que as pessoas com até 19 anos de idade ainda constituem a faixa mais numerosa da população. Além disso, a proporção dos idoso no total da população é ainda pequena em comparação a países como a Suécia ou os Estados Unidos, sendo mais semelhante aos países do terceiro mundo, mas conforme as pesquisas mostram, o Brasil está caminhando para deixar de ser um país com um percentual baixo de idosos.

Crescimento Vegetativo

Estados Unidos
O crescimento populacional norte-americano foi muito rápido. Em 1790, quatorze anos após sua independência, o país possuía cerca de 4 milhões de habitantes; um século depois, a população tinha crescido mais de 15 vezes, chegando a 63 milhões. No século XX, entre 1945 e o ano 2000, sua população simplesmente duplicou.As causas desse expressivo aumento do contingente populacional estão ligadas ao contínuo excedente do número de nascimentos em relação às mortes e, também, pela expressiva entrada de imigrantes. Entre 1850 e 1930, entraram nos EUA cerca de 38 milhões de imigrantes. No período entre 1930 e 1965, chegaram “apenas” 5,5 milhões, por conta de uma série de leis que restringiram o fluxo. Por fim, de 1965 até os dias atuais, entraram em território estadunidense cerca de 25 milhões de novos imigrantes. Atualmente, o número de estrangeiros residentes nos EUA correspondem a pouco menos de 10% da população total.Do ponto de vista do crescimento vegetativo, pode-se dizer que os EUA estão concluindo sua transição demográfica. O crescimento que em 1900 era de 1,5% ao ano, foi reduzido pela metade na década de 1930. Todavia essa queda na trajetória demográfica foi interrompida na década de 1950, quando houve uma retomada no ritmo de crescimento, fenômeno que ficou conhecido como “baby boom”. Nessa época, o país voltou a ter um crescimento vegetativo similar ao registrado no início do século XX. Em seguida, o crescimento voltou a diminuir, atingindo em 2000 a cifra de 0,6%, resultado de uma taxa de natalidade de 15 por mil e uma taxa de mortalidade da ordem de 9 por mil.

Brasil
As taxas de mortalidade vem diminuindo no Brasil desde os anos 40. O decréscimo nos índices de mortes foi anterior a diminuição das taxas de nascimentos, algo comum em todo mundo. Sempre ocorre primeiro uma queda na mortalidade e somente uma ou duas décadas depois é que se observa uma queda semelhante na natalidade, um período denominado "transição demográfica", no qual o crescimento vegetativo da população se acentua enormemente.

Aspectos Demográficos

Estados Unidos
Os Estados Unidos possuem uma das populações mais multiculturais do mundo, em termos de ascendência étnica e racial. A região que constitui atualmente os Estados Unidos eram inicialmente habitados por povos nativos americanos, como esquimós no Alasca e algonquinos, hurões e iroqueses no nordeste do atual Estados Unidos. No século XVII e XVIII, o território que atualmente constitui os Estados Unidos foi colonizado por europeus. Imigrantes ingleses, muitos dos quais fugiam de perseguição religiosa na Europa, constituíam a maioria dos colonos. Todavia, colonos escoceses, franceses e neerlandeses também instalaram-se em diversas regiões do atual Estados Unidos. Escravos foram trazidos do continente africano do século XVII ao início do século XIX para serem usados como mão-de-obra e, atualmente, seus descendentes, conhecidos como afro-americanos, constituem uma considerável parcela da população americana, formando 12,9% da população dos Estados Unidos.

Brasil
A população brasileira somou 187,2 milhões de pessoas em 2006. O número representa um acréscimo de 1,42% frente a 2005. Com a queda nas taxas de mortalidade e de fecundidade, o retrato da população brasileira é de maior envelhecimento. Taxa de fecundidade no Brasil.A taxa de fecundidade da população é o quantidade de filhos por mulher, que em 2006 foi de 2,0 nascimentos por mulher, a menor já registrada pelo IBGE, caindo ao nível do limite da reposição ou taxa de reposição da população. Taxa de reposição.Todo país que chega a uma taxa de fecundidade de dois filhos por mulher, atingiu a taxa de reposição , que significa uma estabilização no crescimento populacional. É explicado pelo fato de que, o casal ao morrer deixará dois filhos, mantendo desta forma o mesmo número de pessoas. Menos jovens e Mais idosos. A população jovem, com até 25 anos, vem caindo continuamente no país. No período de 1981 a 2006, a proporção baixou de 58,2 para 44,3% do total. Enquanto que a faixa de pessoas com 60 anos ou mais cresceu em todas as regiões ou seja o país esta envelhecendo. A famíla brasileira diminuiu. A taxa de fecundidade se manteve em torno de 6,3 desde a década de 40 até os anos 60, similar a de países africanos, a partir de então iniciou um processo de redução no número de filhos por mulher. Na época, a taxa de fecundidade era de 6,3 nascimentos por mulher. Já em 1970, a taxa de fecundidade no país caiu para 5,8 filhos por mulher e, dez anos depois, para 4,4. Em 1991 e 2000, as taxas foram de 2,9 e 2,3, respectivamente. Em 2006 entre na taxa de reposição de 2 filhos por mulher.